RSSYoutubeTwitter Facebook
Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


Notícias

15/03/2016 

Brasil é o País que mais mata travestis e transsexuais no mundo

Com mais de 600 assassinatos entre 2008 e 2014, o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, segundo pesquisa da organização não governamental (ONG) Transgender Europe (TGEU), rede europeia de organizações que apoiam os direitos da população transgênero. Elas, que em muitas das vezes se reconhecem como mulheres desde a infância, enfrentam dificuldades na família, na escola e no mercado de trabalho para assumir a identidade feminina, que vão desde a violência até o não reconhecimento dos seus direitos de cidadãs.

Neon Cunha conta que os conflitos começaram logo nos primeiros anos da vida escolar, quando estudava em uma escola estadual e seus pais foram chamados e avisados de que a criança sofria de uma doença. "Voltava pra casa e levava uma surra, de virar de cabeça para baixo e bater com a cinta, de virar a ponta da cinta para que a fivela atingisse, e depois ser tratada com vinagre e sal para recuperar (as feridas)."

Ela resistiu a agressões físicas e morais até chegar à universidade e ao cargo hoje ocupa: diretora de arte na prefeitura de São Bernardo do Campo. Mas Neon é exceção. A maioria das mulheres transexuais acaba abandonando os estudos.

Com 22 anos, Ariel Nolasco escondeu a identidade feminina até os 20. Nesse período, trabalhou como professor de inglês e designer, mas, depois que se assumiu, a situação mudou. "Antes, quando eu tinha aparência masculina, usava o nome masculino, etc. tinha dois empregos. Depois, não consegui nenhum."

Foi na prefeitura de São Paulo que Ariel encontrou uma oportunidade de emprego como técnica no programa Transcidadania. "Aqui foi o primeiro lugar que eu consegui trabalhar como Ariel", conta ela. "Acho que todas as empresas, todas as lojas, todos os lugares deveriam fazer isso, sabe. Contratar uma pessoa trans, uma travesti, porque a gente precisa trabalhar, como qualquer pessoa."

Além de não terem nem os nomes sociais respeitados, elas sofrem diariamente com a violência e a falta de acesso aos direitos sociais. "Qual outra parcela da sociedade tem uma portaria (da Justiça) para poder usar banheiro? O único direito que a gente tem é a nossa resistência, a nossa força de dizer: Existimos, resistimos e vamos agora buscar o nosso espaço", frisa Neon.

"Pensem que aquela pessoa é uma pessoa como qualquer outra, que ela respira, que ela precisa comer, que ela precisa comprar roupa, precisa comprar remédio. Pensem que ela tem o direito de ir e vir, como qualquer um", diz Ariel.
 

Fonte: Rede Brasil Atual
Última atualização: 16/03/2016 às 10:18:51
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Comente esta notícia

Nome:
Nome é necessário.
E-mail:
E-mail é necessário.E-mail inválido.
Comentário:
Comentário é necessário.Máximo de 500 caracteres.
código captcha
Código necessário.

Comentários

Seja o primeiro a comentar.
Basta preencher o formulário acima.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ
  

 

Android cihazlariniz icin hileli apk indir adresi artik aktif bir sekilde hizmet içerir.
seks sohbet yapabileceginiz birbirinden guzel bayanlar telefonun ucunda sizleri yorumu. Üstün hd seks porno videolari itibaren bulunmakta.
Kayitli olmayan kileriler bilinmeyennumara.me isim soy isim sekilde sms ile bilgilendir.
Profesyonel ekip davul zurna istanbul arayan kisilerin kesinlikle kiralama yapabilecegi en guzel sitesi. Programsiz ve basit mp3 müzik programı sizler icin sitemizde bulunmaktadir.

Rua 24 de Maio 1289 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP 60020-001 (85) 3252 4266/3226
9194 - bancariosce@bancariosce.org.br

 

porn izle - sohbet telefon - sohbet hatti - porno - porno film
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
  www.igenio.com.br