Enquanto a grande mídia brasileira defende o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, mostrando toda sua parcialidade nas coberturas, a imprensa internacional condena a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta feito na Câmara dos Deputados. O pedido segue agora para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado.
De acordo com editorial do jornal espanhol El País, a confluência dos interesses de Temer com os de Eduardo Cunha, acusado de possuir contas milionárias na Suíça, deu motivos para o processo ser chamado de golpe. Reitera ainda que a presidenta é a única pessoa que não é acusada de enriquecimento pessoal. Leia o artigo: http://goo.gl/Tn1FC5.
Já o The Intercept alerta que os governos de esquerda da América Latina têm sido repetidamente removidos do poder por meios não legais ou democráticos. Além disso, cita que o deputado Eduardo Cunha e o senador Aécio Neves têm denúncias diferentes de envolvimento com escândalo de corrupção. Leia o artigo: https://goo.gl/D2QWhK.
O editorial do New York Times diz que o processo é conduzido por políticos acusados de crimes mais graves do que os atribuídos à presidenta. Leia o editorial: http://goo.gl/0Zb97v.
Segundo a CNN, canal a cabo de notícias norte-americano, o impeachment da presidenta Dilma é antidemocrático. Veja a reportagem: http://goo.gl/rMVQEf.
O jornal inglês The Guardian fez um editorial duro e assegura que o impedimento de Dilma é uma tragédia e um escândalo. Leia o artigo: http://goo.gl/cUyHTZ.
A revista britânica The Economist ironizou numa lista de frases os motivos pelos quais os deputados votaram a favor do impeachment. Leia a matéria: http://goo.gl/dqoHeb. Já para a revista americana Fortune, o impeachment deverá significar mais corrupção no Brasil. Leia: http://goo.gl/fzsi5J.
|