“O golpe não foi só dado contra a democracia. O golpe foi dado contra cada um de nós. Todos e todas no Brasil foram afetados pelo golpe. O que é fundamental perceber é que nós, efetivamente, estamos em guerra. Nós temos que ir para a rua defender o Brasil antes que ele seja vendido completamente. Nós temos que ir para a rua defender a democracia. Nós temos que ir para a rua defender nossos direitos. O momento é de luta e nós temos que dizer para cada bancário que só a luta te garante. Ninguém te protege. Eles são golpistas e fascistas e não passarão. Fora Temer!”, foi assim que o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, abriu o Encontro Nacional dos Funcionários dos Bancos Privados, na terça-feira (7), no hotel Excelsior, em São Paulo.
Os encontros reúnem, ontem (7 ) e hoje (8), funcionários do Bradesco, HSBC, Itaú e BMB para debater os assuntos relacionados às bandeiras de luta da categoria bancária e à atual conjuntura política do país.
Roberto von der Osten também classificou como acerto a manutenção do encontro dos bancos privados. “Este evento mostra a unidade da categoria para a mobilização nacional e o fortalecimento da Convenção Coletiva e nossa organização nacional para conquista de novos direitos e para a luta contra os retrocessos. Traz aquele espiríto de quando a gente construiu o Departamento Nacional dos Bancários, para unificar a categoria em todo o País e conquistar uma negociação unificada”, completou.
Após o dia de ontem, dia muitos debates, hoje (8), serão realizadas as plenárias gerais dos bancos, para a elaboração das minutas específicas por banco, com vistas a contribuir na construção da pauta da Conferência Nacional dos Bancários.
No Bradesco, a pauta específica, a luta é para que o seguro de saúde seja transformado em plano de saúde, para sua manutenção após a aposentadoria, o parcelamento de férias, e pelo fim da onda de demissões.
No Itaú, estra as pautas de reivindicações está o fim das demissões, mudanças no plano de saúde e a correção do sistema do Agir, visando corrigir distorções.
No HSBC, uma das principais reivindicações é o fim do assédio moral, por parte de gestores do Bradesco, além disso os funcionários exigem manutenção dos seus direitos após a incorporação ao Bradesco, tais como mesmos níveis salariais, plano de saúde, e reivindicam parcelamento de férias.
|