Em protesto contra a retirada de direitos, bem como pela manutenção do banco 100% público e pela retomada das contratações, os empregados da Caixa Econômica Federal fizeram manifestação com retardamento da abertura da agência da Praça do Ferreira em uma hora, nesta quarta-feira (3), em Fortaleza.
Em todo o País, nas agências da Caixa Econômica Federal o clima é de apreensão devido a mudanças, principalmente em relação à extinção da função de caixa, a ameaça à insalubridade dos avaliadores de penhor e a criação de normativos que retiram direitos adquiridos, entre outras. Os empregados repudiam essa retirada de direitos, exigem mais contratações e defendem o caráter 100% público da instituição.
“Se é pública é para todos. Se é pública é para a sociedade”, disse Marcos Saraiva, diretor do Sindicato e empregado da Caixa, lembrando que a entidade não abrirá mão dos direitos dos trabalhadores e da população, diante dessa política nefasta de privatização que ameaça as empresas públicas. “A Caixa pertence ao povo brasileiro e está a serviço da sociedade. Por isso, lançamos a campanha Se é Público é para todos, contra o ataque frontal ao setor público, inclusive à Caixa pelo atual governo interino”, completou.
“O governo interino quer tirar o patrimônio do povo brasileiro, quer acabar com a Caixa, com a CLT e outras empresas públicas. Estamos vendo um ataque à Caixa, que além de querer tirar seu papel de atender a população pobre, quer entregar seus recursos aos mais ricos. Nós vemos claramente, que as propostas do PSDB, PMDB, do Temer, do Tasso que estão no governo, é de tirar tudo dos pobres e colocar no bolso dos ricos”, denunciou Carlos Eduardo Bezerra, presidente do SEEB/CE.
“Vamos defender o emprego e os direitos dos usuários da Caixa. Repudiamos a retirada de direitos e a precarização do atendimento à população, propostas do governo, querendo esvaziar a empresa. A Caixa é o segundo banco em ativos no Brasil e nada justifica sua venda, pois o governo interino alega que a Caixa está quebrada. Foi graças a Caixa, que a economia voltou as crescer após a crise economica mundial, com contratação de mais empregados, baixou os juros e liberou crédito para a produção, enfatizou Túlio Menezes, diretor do Sindicato e empregado da Caixa.
Dia Nacional de Luta na Caixa Econômica Federal, em Fortaleza - Confira o vídeo
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