No próximo dia 17/8, quarta-feira, o Sindicato dos Bancários do Ceará lança no Estado, a Campanha Nacional “Se é público, é para todos”, que foi criada para defender as empresas públicas dos ataques privatistas do governo interino Temer. O ato ocorrerá na sede do Sindicato ( Rua 24 de Maio, 1289, Centro), às 19 horas, e contará com as presenças do sociólogo Emir Sader e Luiz Antonio Correa, autores do livro "O Brasil que Queremos", que será lançado também na ocasião.
A campanha foi lançada em junho pelo Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e espalha-se agora pelo Brasil. Apesar de originada por temática específica (o então PLS 555), a iniciativa, que também já ganhou projeção internacional, é hoje um importante reforço na luta contra as privatizações almejadas pelo governo golpista de Michel Temer e pela melhoria dos serviços públicos.
O Comitê foi gestado a partir do objetivo específico de impedir a aprovação do PLS 555, o Estatuto das Estatais. O projeto passou para a Câmara, voltou ao Senado e tornou-se a lei 13.303. Nesse percurso, conquistamos avanços não só no texto, mas também na nossa unidade, agregando dezenas de entidades pelo País.
O Brasil Que Queremos
O livro "O Brasil que Queremos" conta com a apresentação de Luiz Inácio Lula da Silva, que destaca algumas das metas alcançadas em seus dois governos e a continuidade que se deu com a eleição de Dilma, tais como a redução da miséria e o investimento em políticas sociais e infraestrutura. E chama a atenção para o risco que o País corre de retroceder para um conservadorismo que ameaça os projetos sociais voltados para as populações mais necessitadas e sua soberania. Por isso, deve-se pensar o Brasil, do presente e do futuro.
O livro reúne dezoito autores renomados e reconhecidos, intelectuais, acadêmicos, ex-dirigentes, ministros, gestores públicos. São ensaios que avaliam os refl exos das políticas públicas dos governos Lula e Dilma para o desenvolvimento do país nos últimos catorze anos, avaliações estas posicionadas mais favoravelmente ao legado deixado por eles. E avançam no sentido de apontar o que se quer a partir do que foi construído, sem deixar também de ter uma visão crítica sobre algumas das dificuldades enfrentadas e sobre determinadas soluções insuficientes em algumas áreas estratégicas.
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