Na terça-feira, 23/8, em São Paulo, aconteceu a terceira rodada de negociação da Campanha Nacional dos financiários. O encontro reuniu representantes da Contraf-CUT e da Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).
Dessa vez, a bancada patronal sentou à mesa com uma postura mais respeitosa. Eles sinalizaram a possibilidade de avançar no abono assiduidade. A reivindicação da categoria é utilizar a mesma redação da Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários (CCT).
Outra reivindicação que teve retorno foi o auxílio educação. O tema, porém, deve ser negociado em debate individual com as financeiras. Já a clausula 80, que rege sobre complementação do auxílio doença, a Fenacrefi rejeitou a reivindicação de que o valor seja complementar ao salário do trabalhador. A justificativa é que a proposta atingiria uma grande parte dos trabalhadores e as financeiras não tem como arcar com este custo.
Os representantes dos financiários enfatizaram que é preciso avançar na pauta do auxílio complementar. O trabalhador que está em tratamento médico que muitas das vezes é por doença do trabalho, não consegue se manter com um valor mensal de R$ 586, 61.
A quarta rodada de negociação foi marcada para a próxima terça-feira (30), às 10h, na Fenacrefi. “Sabemos que a Fenacrefi tem amplas condições de atender os financiários, esperamos que, nas próximas mesas, que já estão com datas marcadas, avancemos e que consigamos conquistar melhorias para os trabalhadores”, disse Jair Alves dos Santos, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Organização dos Financiários.
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