A greve dos bancários do Ceará segue forte e chega ao seu quarto dia com 307 agências paralisadas, das 559 unidades existentes no Estado. Esse é o maior número registrado desde o início da paralisação, dia 6/9, e a expectativa é que esse número cresça ainda mais.
Em rodada de negociação realizada nesta sexta-feira, 9/9, em São Paulo, os banqueiros ofereceram 7% de reajuste e R$ 3,3 mil de abono, mas a rodada foi suspensa e continua ainda nesta sexta. No dia 29/8, a Fenaban havia oferecido 6,5% de abono e R$ 3 mil de abono, proposta rejeitada e responsável pela deflagração da greve da categoria.
“Se os banqueiros quisessem atender toda a pauta de reivindicações da categoria, já teriam feito a partir da apresentação da nossa proposta. Acredito que é uma greve forte, crescente e que os resultados virão o mais breve possível. Os bancários, como sempre, não gostam de fazer greve, mas os banqueiros não atendem a pauta da categoria. Portanto, fica gerado o conflito que só pode ser resolvido a partir de uma mesa de negociação que respeite a proposta da classe trabalhadora bancária. Acreditamos no processo negocial e que, até segunda feira, possamos ter ,por parte do banqueiros, um mínimode sensibilidade para tirar a categoria bancária da greve”, avalia Clécio Morse, diretor do Sindicato e funcionário do Santander.
|