No encerramento da segunda semana de greve, os bancários do Ceará registraram o maior índice de adesão desde o início da paralisação, em 6/9. Durante esta sexta-feira, 16/9, 11º dia de greve, 418 das 560 agências existentes no Estado ficaram de portas fechadas, representando 75% de adesão.
.jpg) Em Fortaleza, das 269 agências, 199 paralisaram. Já no Interior, 219 das 303 unidades existentes permaneceram fechadas. Os números demonstram a indignação dos bancários com o descaso dos banqueiros que há duas rodadas de negociação repetem a mesma proposta rejeitada em mesa pelo Comando Nacional na última sexta, 9/9: 7% de reajuste + R$ 3,3 mil de abono. Em todo o Brasil, 12.727 agências e 52 centros administrativos fecharam, o que representa 54% de agências paradas no país.
“Os banqueiros insistem em manter a intransigência. Já se vão duas semanas de total  desrespeito não só com a categoria, mas também com a população. Foram eles que nos empurraram para a greve e são eles que nos forçam a permanecer nela. Com os altos lucros, os bancos podem, sim, nos conceder aumento real, além de uma proposta digna”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
Os bancários querem como reajuste a reposição da inflação + 5% de aumento real, mais contratações, melhores condições de saúde, de trabalho, segurança, igualdade de oportunidades e garantia de emprego.
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