Itaú, Bradesco, Santander, BB e Caixa, que juntos lucraram R$ 29,7 bi em seis meses e compõem o setor mais lucrativo do Brasil, recusam aumento digno aos bancários.
Só a luta te garante! O mote da Campanha Nacional Unificada 2016 foi totalmente abraçado pelos bancários. A categoria, com as atividades paralisadas há 18 dias, está promovendo uma das mais fortes greves da sua história. Nesta segunda semana de greve, centenas de agências do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander e demais bancos estão paradas.
Duas semanas de greve e a culpa é dos bancos. Desde 9 de agosto, quando foi entregue a pauta de reivindicações, foram realizadas oito rodadas de negociação. Mas os bancos não estão agindo com seriedade e por duas vezes vieram à mesa para dizer ao Comando Nacional dos Bancários que não tinham nenhuma proposta a apresentar.
O modelo de reajuste abaixo da inflação com abono foi rejeitado em assembleia, por unanimidade, e levou à greve em todo o País.
Os bancários querem ganhos nos salários, na PLR, nos vales, no auxílio-creche babá. Querem respeito aos empregos, condições de trabalho decentes, sem assédio moral ou metas abusivas. Os bancos, ao invés de tentar forçar os trabalhadores a furar a mobilização, deviam atender a todas essas reivindicações e acabar com a greve. A bola está com eles.
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