A GREVE GERAL acontece na próxima sexta-feira, dia 28 de abril como uma resposta da classe trabalhadora aos desmandos do governo golpista e suas reformas que visam tirar direitos. Os bancários vão parar por nenhum direito a menos e contra as reformas Trabalhista e da Previdência, além de manifestarem sua indignação contra a terceirização irrestrita e outras manobras que rasgam a CLT e precarizam as relações de trabalho.
Em Fortaleza, a concentração será na Praça da Bandeira (Praça da Faculdade de Direito) a partir das 9 horas.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, os acontecimentos políticos no último ano que, após o golpe na presidência da República, é que tem gerado uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores como uma espécie de “pagamento” àqueles que financiaram o golpe. “Todos esses acontecimentos estão levando a classe trabalhadora a iniciar um processo de reação e realizar essa greve geral para darmos uma resposta efetiva: NENHUM DIREITO A MENOS”, disse.
Temos motivos de sobra para repudiar o governo ilegítimo e para conclamar a classe trabalhadora e a sociedade para a greve geral no dia 28 de abril.
Porque vamos parar dia 28 de abril!
O golpista Michel Temer assumiu a presidência já fazendo desmontes: fim da farmácia popular, fim do Ciências Sem Fronteiras, entrega do pré-sal à exploração estrangeira, além de PDV’s nas empresas estatais, aprovação de medidas e leis notadamente prejudiciais aos trabalhadores, com claras intenções de pagar a fatura a quem financiou o golpe.
Desmonte nos bancos públicos – Obedecendo as ordens do golpista Temer, as direções dos bancos públicos federais, BB, Caixa e BNB, vêm implementando nos últimos meses uma série de Programas de Desligamentos Voluntários (PDV’s), fechando unidades e setores importantes, aumento da carga de trabalho para os bancários que permanecem nas unidades, cortando comissões, tudo sobre o pomposo nome de “reestruturação”. Os bancos federais nos últimos anos têm apresentado grande lucratividade e importante papel no desenvolvimento e economia do País, então, a quem interessa o desmonte dessas instituições?
Lei da Terceirização – Sancionada dia 31/3, em meio a uma gigante onda de protestos contra o governo, a lei da terceirização libera a prática irrestrita em todas as empresas, sejam elas públicas ou privadas. Além de liberar a terceirização nas atividades-fim, a nova lei permite ainda a “quarteirização” dos serviços, precarização das condições de trabalho, criação de duas categorias de trabalhadores dentro de uma mesma empresa e mais dificuldade em questionar seus direitos na justiça.
PEC da Morte – Aprovada em 2º turno no dia 13/12, a PEC 241 congela por 20 anos, independentemente do crescimento da população ou das mudanças decorrentes de um período tão longo, os investimentos do Brasil em saúde, educação, infraestrutura. Além disso, a PEC afeta as despesas com pessoal no serviço público. Especialistas afirmam que corrigidas apenas pelo IPCA, o limite de gastos imposto pela PEC vai prejudicar ainda direitos sociais hoje existentes, além de precarização do serviço público e sucateamento da infraestrutura do País.
O “Pacote de Maldades” não para por aí! – E o baú de maldades do governo golpista de Temer ainda não está fechado. Na ordem do dia do Congresso, duas outras reformas extremamente prejudiciais aos direitos dos trabalhadores: a reforma da previdência e a reforma trabalhista. Tudo com a ajuda de um Legislativo conivente com o golpe, que apoia o governo ilegítimo e aprova as mais absurdas medidas, por mais mesquinhas que estas sejam.
DIA 28 DE ABRIL – VAMOS PARAR O BRASIL! NENHUM DIREITO A MENOS!
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