Os trabalhadores brasileiros se preparam para mais um momento histórico de luta por Diretas Já e contra as reformas Trabalhista e Previdenciária. Durante assembleias, realizadas em diversos pontos do país, os bancários brasileiros de entidades filiadas às federações e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) confirmaram a adesão à Greve Geral, marcada para o dia 30 de junho.
“A luta dá resultado, pode demorar um pouco, mas dá resultado, sempre deu. Fizemos a maior Greve Geral da história e não era possível que não desse resultado nenhum. E nosso trabalho está certo porque estamos indo aos municípios dizer que quem votar a favor (das reformas) não vai se eleger. Não adianta querer morrer abraçado com o Temer, porque ele tem prazo de validade. Deputado e senador que quiser se eleger precisa do voto do povo e o povo não vai votar em que acabou com o trabalho dele, com a carteira assinada dele, com as férias e com a aposentadoria”, com essas palavras o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, convoca a classe trabalhadora a ir para a rua no próximo dia 30 de junho numa grande Greve Geral.
A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram em São Paulo e decidiram manter a política unitária de enfrentamento às reformas do governo Temer, com foco principal, neste momento, para a Reforma Trabalhista. Com esse objetivo, as centrais resolveram conjuntamente manter o próximo dia 30 de junho como data de paralisações e mobilizações em todo o país.
“Vamos parar o Brasil contra as Reformas, em defesa dos direitos e da aposentadoria”, é o lema decidido por todas as entidades.
As centrais decidiram também um calendário de atividades para a próxima semana. No dia 27 de junho pela manhã, os trabalhadores organizarão ações nos aeroportos para pressionar os senadores. No mesmo dia, os presidentes das centrais irão ao Senado debater com os parlamentares.
Diante do revés sofrido pela base do ilegítimo Michel Temer no Senado, as lideranças do movimento sindical têm certeza que o resultado é fruto da mobilização da classe trabalhadora. Portanto, todos à Greve Geral dia 30, por Nenhum Direito a Menos!
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