Está montado desde o dia 11 de abril um “acampamento do povo cearense por Lula Livre”, com extensa programação de atividades nos próximos dias. O acampamento está montado na Praça Murilo Borges (Justiça Federal) no Centro de Fortaleza. Os manifestantes anunciam que vão permanecer por tempo indeterminado no local em defesa da democracia, da Constituição Federal e em defesa de Lula livre.
Carlos Eduardo, presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, levou apoio da categoria à luta e pede a solidariedade da sociedade cearense. Em sua fala na manifestação do acampamento nesta sexta-feira, 13,4, ele destacou que o Sindicato tem dever estatutário de defender de forma intransigente a classe trabalhadora e a democracia. “E a prisão do Presidente Lula é um ataque à democracia, ataque à classe trabalhadora e também aos bancários, porque Lula não é só um líder popular. Ele é uma ideia que se realizou de um Estado com espaço para políticas públicas para o atendimento dos mais pobres, para reduzir as desigualdades”.
"Lula é uma ideia"
Para o povo do acampamento da resistência, Carlos Eduardo enfatizou que “Lula é uma ideia da classe trabalhadora ter valorização do salário mínimo, ter diálogo com os patrões para negociações salariais e para ter trabalho decente. Lula é uma ideia para os bancários, porque foi no governo Lula que nós saímos de 70 mil bancários no Banco do Brasil para 114 mil bancários, saímos de 58 mil bancários na Caixa Econômica Federal para 100 mil; saímos de 3.500 no BNB para 7 mil bancários; foi quando chegamos a mais de cinco mil agências, onde tivemos aumento real de salários, tivemos aumento do atendimento do povo do Nordeste com crédito, desenvolvimento e políticas públicas, onde o pobre podia entrar numa agência bancária. Lula é uma ideia. Prender Lula, a direita consegue, mas prender a ideia do Lula eles não conseguem jamais. Somos todos Lula! Lula livre!”.
 
Programação
Neste sábado (14), o Acampamento Lula Livre recebe a Feira da Reforma Agrária, realizada todos os meses pelo Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST). O tema das atividades durante todo o dia será a homenagem à memória de Marielle Franco, vereadora do PSOL no Rio de Janeiro assassinada há um mês.
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