Fruto de intensas negociações, o Sindicato tem conquistado distribuição cada vez maior da Participação Complementar nos Resultados (PCR) para os trabalhadores do Itaú.
Na negociação desta quinta, dia 15, ficou acordado que o valor da PCR de 2008 será de até R$ 1.800. “O valor final será apurado de acordo com a elevação do lucro do banco. Se observarmos, por exemplo, apenas o lucro do primeiro trimestre deste ano (R$ 2,04 bilhões) o banco já pagaria R$ 1.705 a cada funcionário”, diz o presidente do Sindicato e funcionário do Itaú, Luiz Cláudio Marcolino.
Outra conquista dos trabalhadores é que o pagamento da PCR é integral, ou seja, não é descontado dos outros programas de remuneração (como o Agir) ou da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Marcolino destaca que é a força dos bancários que tem arrancado o aumento da PCR a cada ano: R$ 500 em 2003; R$ 800 em 2004; R$ 850 em 2005; R$ 1.200 em 2006; R$ 1.500 em 2007, podendo chegar a até R$ 1.800 este ano. “Propusemos ao banco que antecipe o crédito do pagamento do PCR aos trabalhadores”, diz.
Na negociação, o Sindicato reivindicou também o aumento do número de bolsas de estudos, uma vez que a procura superou o total disponibilizado pela instituição.
Os representantes do Itaú afirmaram que estudarão as propostas dos trabalhadores e se posicionarão em nova negociação que ocorrerá nos próximos dias. |