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Notícias |
16/04/2009 |
Itaú vai fechar as 135 lojas da Taií |
O Itaú Unibanco confirmou ontem o encerramento das atividades próprias da financeira Taií, que terá suas 135 lojas fechadas até o final de maio. A medida, que havia sido antecipada pelo Valor em fevereiro, é resultante da fusão entre os dois bancos, anunciada no ano passado. Em nota, a assessoria de imprensa diz que a instituição tentará aproveitar a maioria dos cerca de 1 mil funcionários da Taií.
Ainda de acordo com a assessoria, as operações da financeira que funcionam em parceria com os varejistas Pão de Açúcar e Lojas Americanas serão mantidas. Além disso, os clientes que tenham cartões ativos da financeira poderão continuar usando o limite de crédito disponível e a fazer consultas nos caixas eletrônicos e agências do Itaú.
"Conforme já anunciado, o Itaú está reorganizando seu negócio de crédito ao consumo, com a descontinuidade do atendimento em suas 135 lojas próprias Taií até o final de maio. O foco passa ser nas operações da Financeira Itaú CDB (FIC) e da Financeira Americanas Itaú (FAI)", diz a nota.
Roberto Setubal, presidente executivo do Itaú Unibanco, já havia afirmado, em fevereiro, na divulgação do balanço, que a Taií deveria ser incorporada à Fininvest, do Unibanco.
Depois da fusão, o Itaú Unibanco se tornou o maior conglomerado financeiro do país e um dos 20 maiores do mundo. Algumas semanas após o anúncio do negócio, foi criado o comitê de integração, auxiliado por 18 subcomitês que cobriram todas as áreas dos bancos. A integração avançou mais rapidamente nas áreas menos complexas tecnologicamente. Desde 29 de janeiro, a rede de caixas eletrônicos dos dois bancos foi integrada, permitindo seu uso por clientes dos dois bancos. As primeiras áreas cujo comando foi definido foram as do banco de investimento, o Itaú BBA, e da corretora de valores, a ele subordinada.
Fonte: Valor Econômico
Contraf/CUT reivindica manutenção dos empregos na Taií
A Contraf/CUT e o movimento sindical bancário reivindicam do Itaú-Unibanco a garantia da manutenção dos empregos de todos os trabalhadores da financeira Taií. O encerramento das atividades da empresa foi anunciado pelo banco controlador da financeira nesta terça-feira, dia 14.
Para o movimento sindical, todos os funcionários da Taií precisam ser reaproveitados em outras áreas da holding, através do Centro de Realocação. O Centro foi conquistado pelos trabalhadores durante as negociações com a diretoria do Itaú-Unibanco e confirmado em reunião realizada no último dia 7. A intenção é favorecer o reaproveitamento de funcionários de áreas das duas empresas que sofram redução de pessoal ou mesmo que venham a ser fechadas.
"Esse é exatamente o caso da Taií. Não podemos aceitar a demissão de nenhum trabalhador da holding Itaú-Unibanco. Ainda mais com a possibilidade de realocação já conquistada em mesa de negociação", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e funcionário do Itaú-Unibanco.
O fechamento das 135 lojas da financeira deve acontecer até o final de maio e é mais um passo do processo de fusão entre Itaú e Unibanco: a Taií será na prática incorporada à Fininvest, originalmente financeira do Unibanco. Em nota, a assessoria de imprensa do banco diz que a instituição tentará aproveitar a maioria dos cerca de 1 mil funcionários da Taií.
Fonte: Contraf/CUT |
Última atualização: 16/04/2009 às 11:55:00 |
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