O economista cearense Marcos Holanda foi mantido no cargo de presidente do Banco do Nordeste (BNB). Ele completou um ano à frente do BNB no último dia 15. Em entrevista ao O POVO, Marcos disse que vê como ponto positivo nas nomeações “o fortalecimento da governança”. Para ele, os critérios técnicos prevaleceram.
Marcos conversou ontem com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy. Ficou acertada uma reunião em Brasília com o ministro Henrique Meirelles na próxima semana, em data não definida. Ele foi indicado para o cargo pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira.
“Importante é que o ministro quer trabalhar uma lógica integrada dos bancos. Ver o papel de cada um de forma mais forte”. Para Marcos, o papel do BNB não pode deixar de ser o de banco de desenvolvimento. Ele diz não temer a reversão deste posicionamento e admite que poderá haver mudanças na Diretoria.
Marcos Holanda é professor do Departamento de Economia Aplicada da Universidade Federal do Ceará (UFC). Economista formado pela Universidade de Fortaleza (1984), também é engenheiro civil pela UFC (1983), mestre em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1987); e doutor pela Universidade de Illinois (EUA).
Banco do Brasil e Caixa
O presidente em exercício Michel Temer também definiu ontem o nome do ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Paulo Caffarelli para o Banco do Brasil. Para a Caixa Econômica, Gilberto Occhi foi o escolhido.
Funcionário de carreira do Banco do Brasil, onde começou como aprendiz, Caffarelli já foi vice-presidente da instituição. Atualmente, é diretor-executivo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Já Occhi, indicação do PP para a Caixa, chegou a ser ministro da Integração Nacional durante o governo Dilma.
Também ontem, a presidente da Caixa, Miriam Belchior, foi exonerada. Interinamente, até Occhi ser nomeado, ficará no comando da Caixa Joaquim Lima de Oliveira, funcionário do banco e vice-presidente de Tecnologia da Informação.
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