A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Itaú se reúne com o banco nesta terça-feira (21), no Ceic, em São Paulo, para discutir a questão do emprego. Desde 2011 o Itaú já fechou 21 mil postos de trabalho, de acordo com levantamento do Dieese, e o grande número de demissões gera preocupação entre os trabalhadores.
O balanço do banco, referente ao primeiro trimestre de 2016, mostra que a holding encerrou março com 82.871 empregados no país, com redução de 2.902 postos de trabalho em relação ao mesmo período de 2015. Foram abertas 74 agências digitais e fechadas 154 agências físicas no país entre março de 2015 e março de 2016, totalizando, ao final do período, 3750 agências físicas e 108 digitais.
O fechamento de agências físicas e ampliação das digitais vêm promovendo a eliminação de postos de trabalho e sobrecarregando quem permanece no emprego. O Itaú está estendendo as transações pelos canais digitais em todo o Brasil.
Pauta específica já foi definida
O Encontro Nacional realizado no começo de junho, 150 delegados (as) construíram a pauta de reivindicações específicas dos funcionários do Itaú, da Campanha Nacional 2016. Na minuta estão reivindicações de emprego, saúde, remuneração, condições de trabalho, previdência privada, segurança e igualdade de oportunidades.
O Sindicato dos Bancários do Ceará tem realizados atos em repúdio às demissões. "A eliminação de postos de trabalho é uma das principais preocupações dos funcionários e temos que reverter essa situação", enfatiza Ribamar Pacheco, diretor do SEEB/CE e bancário do Itaú (foto).
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