O Itaú Unibanco atingiu lucro líquido recorrente de R$ 12,345 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o banco eliminou 961 postos de trabalho e atualmente conta com 81.252 trabalhadores no Brasil.
As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias chegaram a R$ 17,3 bilhões com crescimento de 7,5% em relação ao primeiro semestre de 2016. Apenas com essa receita, o Itaú cobre 160% do total de suas despesas de pessoal.
Nos últimos 12 meses, o Itaú fechou 184 agências físicas, que chegaram a 3.523. Por outro lado foram implantadas 39 unidades digitais, totalizando 154.
Ao final do segundo trimestre de 2017 a carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ 587,335 bilhões, com crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior e redução de 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias atingiu 3,2%, com redução de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e apresentando redução de 0,4 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2016.
“O maior banco do País apresenta lucro de R$ 12 bilhões, mas corta o emprego dos trabalhadores, mantém o fechamento de centenas de agências e reduz o crédito. É inadmissível que o setor que mais lucra no Brasil, mesmo em tempos de crise, opte por um papel sem nenhuma responsabilidade social com seus funcionários e com a economia”, denuncia Ribamar Pacheco, representante da Fetrafi/NE da COE Itaú.
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