Na última rodada, empregados rechaçaram retirada de direitos como abonos para acompanhamento de familiares em médicos; adicional noturno em jornada mista; pagamento de VA, VR e cesta alimentação em licença médica, licença-maternidade e doenças graves.
Devido a longa duração da negociação com a Fenaban, que tomou toda a quinta-feira 23, a negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco público será retomada nesta sexta-feira 24.
Na negociação de quarta 22, os representantes dos empregados manifestaram sua total contrariedade em relação a pontos apresentados pela Caixa na sua proposta – que já foi rejeitada pelos trabalhadores em assembleias –, que retiram direitos ou limitam o acesso da totalidade dos bancários da ativa ou aposentados às suas conquistas históricas.
Sobre dois pontos fundamentais para os trabalhadores, a PLR Social e Saúde Caixa, a CEE/Caixa firmou posição pela manutenção dessas conquistas, nos moldes atuais, em novo Acordo Coletivo de Trabalho. A Caixa, por sua vez, informou que não poderia dar respostas concretas nessa mesa sobre essas questões, uma vez que demandariam articulações internas e junto ao controlador do banco público, no caso o governo federal.
A Caixa se comprometeu a apresentar respostas aos pontos rechaçados pelos trabalhadores em mesa a ser realizada após negociação do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban, na quinta-feira 23.
“Deixamos claro que não aceitaremos qualquer retirada de direitos, tanto em relação ao Saúde Caixa, PLR e PLR Social, quanto à totalidade do nosso Acordo Coletivo de Trabalho. A negociação não se encerrou nessa quarta 22. Ela continua, e esperamos que na quinta-feira 23 a Caixa apresente respostas concretas aos pontos que levantamos”, afirma o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa, Dionísio Reis.
Não aceitaremos que a direção da Caixa, submetida ao governo federal, se aproveite de um golpe que foi dado na democracia – que tem como uma das suas consequências uma nefasta reforma trabalhista – para retirar conquistas históricas dos empregados. Os empregados devem se manter mobilizados.
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