Sindicatos dos bancários de todo o país realizaram assembleias dos funcionários do Santander com votação por sistema eletrônico nesta quarta e quinta-feira (13 e 14) e aprovaram a renovação, por dois anos, da íntegra do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Do total de votos, mais de 98% votaram pela aprovação do acordo. Nenhum sindicato reprovou os acordos. No Ceará, o acordo foi aprovado por unanimidade.
O sistema possibilitou a participação de todos os funcionários do banco, sindicalizados ou não, no processo de votação.
O acordo do Programa Próprio de Resultados Santander (PPRS) também foi aprovado e colocará, além dos valores da PLR da categoria, no mínimo R$ 2.800 nos bolsos de cada funcionário. O valor da PPRS será reajustado pelo mesmo índice que for definido na Campanha Nacional dos Bancários.
Também foram aprovados os termos de compromisso em que o Santander preserva a manutenção da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Cabesp) e do Fundo Banespa de Seguridade Social (Banesprev).
“Parabéns aos bancários e bancárias que votaram. Participar é fortalecer o sindicato e as conquistas da categoria”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
“Garantimos a manutenção dos direitos previstos no atual acordo e ainda conseguimos algumas melhorias. Agora, vamos cuidar dos trâmites para a assinatura deste acordo e nos prepararmos para buscar avanços sobre outras reivindicações nas negociações que vão ocorrer no CRT (Comitê de Relações Trabalhistas)”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Contraf-CUT nas negociações com o banco, Mario Raia, que é funcionário do Santander e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE).
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