Os 50 anos do início do regime militar no Brasil (1964-1985) serão lembrados também com programação no Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE). Hoje, às 17 horas, o auditório abre espaço para a exibição gratuita do documentário Subversivos, do cearense Felipe Barroso, seguida de debate com o diretor do Arquivo Público do Estado do Ceará (Apec), Márcio Porto, e alguns personagens que vivenciaram a ditadura no Estado, como é o caso de Rosa da Fonseca, Gilvan Rocha e João de Paula Monteiro.
Diretor tambémdo média-metragem A Padaria Espiritual (2006), Felipe Barroso reúne em 120 minutos depoimentos e imagens de cearenses sobre os chamados ‘anos de chumbo’. Abrangendo os anos de 1964 a 1979, quando veio a anistia, Subversivos dá voz a personagens - ao todo, foram 21 pessoas entrevistadas - sob uma ótica local, porém sem bairrismos.
Destes, o único que não era cearense foi dom Aloísio Lorscheider (1924-2007), que narrou sobre os anos vivodos em Fortaleza e, sobretudo, sobre sua visita aos presos políticos no IPPS e as investigações sofridas durante o período. Aparecem também na lista de Felipe Barroso nomes como Nildes Alencar (irmã de Frei Tito) e o juiz militar Ângelo Rattacaso Jr.
SERVIÇO
Filme Subversivos, de Felipe Barroso
Quando: exibição hoje, às 17h, seguida de debate com Márcio Porto e alguns personagens que vivenciaram a ditadura no Ceará.
Onde: auditório do MIS (avenida Barão de Studart, 410 - Meireles).
Entrada franca.
Outras info: 3101 6761.
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