A empolgação que vinha rondando os fãs de quadrinhos, especialmente os do Capitão América, tem sido correspondida. "Capitão América 2: O Soldado Invernal", dirigido por Anthony e Joe Russo, parece ter superado o primeiro longa-metragem da franquia "Capitão América - O primeiro vingador", seja no quesito "ação", seja no desenvolvimento de seus personagens.
Tendo sido considerado uma das melhores produções da Marvel dos últimos tempos, batendo recordes em seu final de semana de estreia nos Estados Unidos e Canadá, com um faturamento de US$ 37 milhões só na sexta-feira, o longa acaba não se focando apenas na figura do Capitão América (Chris Evans), mas acrescenta a história novas referências (destaque para lembranças dadas a Bruce Banner, o Hulk; Stephen Strange, o Doutor Estranho, e às indústrias Stark, além da participação simpática de Stan Lee) e personagens bastante interessantes, como é o caso da Viúva Negra, de Scarlett Johansson, e o Soldado Invernal, vilão barra pesada, interpretado pelo nem tão conhecido Sebastian Stan, dentre outros.
A história se passa após os catastróficos eventos em Nova York ocorridos em "Os Vingadores", quando Steve Rogers, ou melhor, "Capitão América", tenta viver tranquilamente em Washington, DC e se ajustar ao mundo moderno, afinal, ele já tem 95 anos.
A coisa muda quando um colega da S.H.I.E.L.D. É atacado e o herói se vê preso em uma rede de intrigas que ameaça colocar o mundo em risco. Assim, ele assume importante posto na organização, sendo responsável por inúmeras missões sob o comando de Nick Fury (Samuel L. Jackson), que mantém uma série de segredos sobre suas atividades, algo que se voltará contra eles.
Se aliam ao herói a bela agente russa, Natasha Romanoff, a Viúva Negra e o Falcão (Anthony Mackie). Juntos, eles irão expor uma grande conspiração enquanto enfrentam assassinos profissionais. Mas o pior de tudo ainda estava por vir: um inimigo formidável e inesperado, o Soldado Invernal.
Mais ação
Para os que reclamavam da falta de cenas de ação do primeiro filme da franquia, dessa vez o Capitão América promete cenas bem empolgantes, afinal "O primeiro Vingador" funcionou apenas como uma, digamos, introdução para o personagem.
Mas nada de exagero. Tudo parece ter sido feito na medida certa. As sequências de lutas, perseguições, tiroteios e explosões, acompanhadas pelo ritmo frenético da trilha sonora de Henry Jackman, empolgam e tentam ser o mais realista possível, sem que os efeitos especiais se sobreponham ao que importa na trama.
O roteiro competente de Christopher Markus e Stephen McFeely faz a história evoluir sem rodeios ou cenas dispensáveis. Com Washington como cenário, "Capitão América 2" traz também um caráter mais político, com críticas nada veladas ao setores de segurança e privacidade da inteligência.
Cômico na medida certa, o filme tem boas tiradas, principalmente entre Capitão América e Falcão. Outro destaque é a relação entre o herói e a atraente Viúva Negra, já que eles têm personalidades completamente opostas.
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