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25/01/2010 |
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Edição Nº 1119 de 25 a 30 janeiro de 2010 |
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| MAU EXEMPLO |
HSBC demite e fecha agências pelo País afora |
Cerca de 40 bancários iniciaram 2010 desempregados devido à medida unilateral do HSBC de promover demissões em várias regiões do País. Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia são os estados que já confirmaram fechamento de agências e demissões junto ao banco inglês que segue na contramão do emprego.
A direção do HSBC informou que as agências encerraram as atividades porque estavam apresentando resultados negativos há bastante tempo. Foi confirmada pela empresa a extinção de quatro agências em Minas Gerais, três na Bahia e outras quatro no Rio de Janeiro. Segundo o banco, 70% dos funcionários estão sendo realocados.
A Contraf-CUT, juntamente com as federações e sindicatos dos bancários, vêm mantendo contato permanente com a diretoria do banco para discutir a situação dos funcionários demitidos que, segundo o banco, representam 30% do contingente das agências.
Simultaneamente às demissões, o HSBC Brasil aumentou seu capital em R$ 1 bilhão com envio feito pela matriz inglesa, contabilizando um total de R$ 15,5 bilhões. Segundo o presidente da instituição no país, Conrado Engel, "este recurso será suficiente para sustentar o crescimento do banco nos próximos três anos no país", diz. "O banco pretende empregar o capital para crescer em três frentes: financiamento ao comércio exterior, crédito a pequenas e médias empresas e financiamento imobiliário para o cliente pessoa física", completa.
A estratégia do HSBC em extinguir agências no País. O número de agências do banco será mantido ao redor de 900, mas neste ano o HSBC pretende fechar algumas deficitárias e abrir entre 20 e 30 agências do segmento Premier, que atende público com renda superior a R$ 8 mil mensais.
CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO – A Contraf-CUT estará lançando uma campanha permanente de Valorização dos Funcionários do HSBC. Apesar de ser um dos bancos de maior expressão no mundo, no Brasil, o tratamento dado aos funcionários e clientes são um dos piores, como vêm comprovando através da liderança por dois anos seguidos de reclamações no Banco Central. |
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