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  02/08/2010
Edição Nº 1145 de 2 a 7 de agosto de 2010
ENTREVISTA

Empregados da Caixa definem reivindicações da Campanha Salarial

Isonomia, melhores condições de trabalho, mais contratações, valorização do piso da categoria, adicional por tempo de serviço, licença-prêmio. Essas são algumas das reivindicações que fazem parte da pauta dos empregados da Caixa Econômica Federal para a Campanha Nacional 2010. O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Jair Pedro Ferreira, foi entrevistado pela Tribuna Bancária, durante a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, que aconteceu entre os dias 23 e 25/7, no Rio de Janeiro. Aos nossos leitores reproduzimos a íntegra da entrevista concedida no segundo dia do Encontro, quando todas as discussões estavam voltadas para as mesas temáticas da Conferência.

Tribuna Bancária – Quais são as principais reivindicações dos empregados da Caixa para 2010?
Jair Ferreira
– Nós temos, nos últimos anos, superado alguns grandes temas da nossa pauta. O último que está sendo colocado pela empresa é o PFG, que tem seus acertos e problemas. Então, nós vamos chegar à Campanha Salarial com uma pauta bem definida, nas negociações permanentes, tiradas do Conecef. Nós vamos agregar agora a estratégia retirada da Conferência e entregar essa pauta para Caixa. Certamente, vamos tratar de isonomia, o adicional por tempo de serviço, licença-prêmio, condições de trabalho, mais contratações e valorização do piso. Com o Plano de Funções, que foi implantado agora, o salário inicial da Caixa é baixo, então, um dos pontos importantes, na nossa avaliação, será o piso equivalente ao do Dieese.

TB – Na questão da isonomia, qual é o principal eixo da reivindicação dos empregados?
Jair Ferreira
– Nós fizemos uma plenária dos dirigentes sindicais em dezembro de 2009 e elegemos 2010 como o ano da isonomia, um assunto importante. Mas os colegas que entraram depois de 98, não só na Caixa como no Banco do Brasil, no BNB, nas diversas estatais, precisa se incorporar nessa luta, porque a gente tem a percepção, em alguns momentos, que muitos colegas que entraram depois de 98 não perceberam que precisam entrar nessa luta de ter os mesmos direitos. Para quem não tem defasagem ou já tem o benefício é mais difícil entrar na mobilização. No caso da Caixa, o que tem de diferente entre os novos e os mais antigos de Caixa são apenas dois itens: o anuênio e a licença-prêmio. Isso para nós são temas importantes para a Campanha Salarial, você tratar todo mundo igual dentro da empresa, porque fazemos as mesmas coisas. É inadmissível você ter essa divergência na remuneração. Será um grande ponto de mobilização na campanha de 2010.

TB – Neste ano, ainda é ponto de pauta o PCS?
Jair Ferreira – A Caixa apresentou uma proposta e implantou agora dia 1º de julho. Nós temos ajustes a fazer. Nós temos a pendência da jornada, em que as funções que eram de 8 horas vão passar para 6 horas e a Caixa apresentou uma indenização rebaixada em fevereiro e aí retirou essa proposta. Tem o problema sério da discriminação, que são os colegas que continuam no REG/Replan não saldado. Nós temos que respeitar a opção da pessoa, se ela optou ficar no REG/Replan não saldado, a empresa tem que respeitar isso. A Caixa já fez isso na mudança do PCS em 2008 e está fazendo agora na implantação das funções. Isso a gente não pode admitir. Esses serão motivos de mobilização. Com relação ao Funcef, os conselheiros já votaram contra a reabertura do saldamento. Fizemos a sugestão dos nossos conselheiros eleitos mais os diretores eleitos. Fizemos uma mudança no plano de custeio. A Caixa escreveu lá assumindo o compromisso da não retirada de patrocínio para dar tranquilidade aos colegas que ficaram no REG/Replan não saldado. Só que isso não elimina a retaliação que a Caixa está fazendo e não podemos admitir isso.

TB – Com relação às condições de trabalho, como está hoje na Caixa?
Jair Ferreira
– Na Campanha Salarial passada, nós tivemos itens importante e a gente não consegue valorizar muito isso. Foi o aumento na contratação de pessoas, a Caixa se comprometeu a contratar 5 mil pessoas em 2010 e também se comprometeu a criar o comitê de solução de conflitos. Mesmo assim, eu acho que a Caixa está assumindo um papel importante na sociedade de desenvolvimento e de trazer políticas públicas, que foi uma coisa que a gente sempre defendeu. É uma empresa pública e ela tem que ter esse papel importante na sociedade. A Caixa perante a sociedade, perante o governo está bem, o governo está valorizando ela. Mas, isso não resolveu os problemas de condições de trabalho.

TB – Está na pauta a reivindicações de contratação de novos bancários ?
Jair Ferreira
– É importante que a Caixa traga autorização para contratação, a celeridade na contratação, porque demora demais para contratar. A Caixa cresceu, aumentou o número de agências, aumentou exacerbadamente a quantidade de contratação de empréstimo, a área habitacional está divulgando recordes de contratação. Isso gera um volume muito grande de serviços para os empregados. A Caixa contratou de 2003 para cá umas 30 mil pessoas, que é importante. Daqui a cinco ou seis anos nós teremos um grupo grande de gente que vai ter 10 anos de Caixa e se continuar trabalhando no ritmo em que está, em especial nas agências, vai ter muita gente doente. Se a gente não cuidar, não se prevenir, não pressionar a Caixa a ter condições de trabalho digna, nós vamos ter muitos problemas pela frente.

TB – Faltam condições de trabalho para os empregadores do serviço de avaliação de penhor e a Caixa está fazendo vista grossa para o que eles estão passando. Como a Comissão de Empresa está analisando essa questão dos avaliadores de penhor?
Jair Ferreira
– É um grupo de empregados, 950 empregados no Brasil, que tem uma atividade nobre dentro da Caixa. A empresa não tem demonstrado ainda a sensibilidade necessária para o problema. Isso é uma pauta muito importante para nós, porque aí não é só remuneração, é também a condição de saúde deles e dos clientes que estão no mesmo ambiente que inalam aqueles produtos químicos. Nas últimas negociações, a Caixa disse que tem feito um projeto para comprar os exaustores, um equipamento que absorve aqueles produtos, só que isso está demorando demais. Nós vamos ter que colocar isso como um ponto importante na campanha. Na campanha passada, a Caixa colocou como elemento favorável à compra dos exaustores. Ela até comprou o ventilador, que inclusive os colegas do Ceará [diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará] reprovaram, pois aquilo piorava já que espalhava os produtos químicos.

TB – Com relação a jornada de trabalho dos avaliadores de penhor, como fica?
Jair Ferreira
– Com relação ao PFG para o segmento dos avaliadores, a gente brigou muito e conseguiu que a jornada dos avaliadores ficasse de seis horas. A Caixa, no primeiro momento, queria oito horas por considerar a atividade como especial e acabou, na última hora, com muita pressão, aceitou a jornada de seis horas. Os colegas avaliadores, nos últimos três anos, tinham um processo de crescimento na carreira e isso a Caixa praticamente eliminou e colocou todo mundo no mesmo nível. Não estou dizendo aqui que valorizar o trabalhador está errado, não. É que quem foi selecionado como avaliador sênior, que é a grande maioria, e tudo que ele estudou para evoluir foi eliminado com a implantação do PFG. É um desrespeito com os trabalhadores que se dedicaram um pouco mais. O fato de trazer a jornada para seis horas unifica mais a luta. Agora vamos lutar para valorizar o cargo para todos.
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