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09/08/2010 |
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Edição Nº 1146 de 9 a 14 de agosto de 2010 |
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| DIREÇÃO NACIONAL |
CUT define estratégias e ações para intervenção no próximo período |
Reunida em São Paulo nos dias 28 e 29/7, a Direção Nacional da CUT, reafirmando sua luta pelo desenvolvimento com valorização do trabalho e distribuição de renda, sua autonomia e independência diante de partidos e governo, adota a seguinte resolução política sobre a estratégia e as ações da Central para sua intervenção neste próximo período.
NÃO AO RETROCESSO – Neste momento, com o acirramento da disputa de projetos nestas eleições de 2010, reafirmamos a convicção da necessidade de não medirmos esforços no sentido de impedir a possibilidade do retrocesso expresso na candidatura demotucana de Serra, herdeiro das políticas do governo FHC e representante do capital especulativo, do imperialismo, do latifúndio e da grande mídia reacionária. A CUT, o conjunto de sua militância, em seu compromisso com a defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora e por melhores condições de vida e trabalho, tem como tarefa prioritária intensificar as mobilizações neste período.
AVANÇAR NAS MOBILIZAÇÕES E NAS CONQUISTAS – O cenário brasileiro atual apresenta uma expectativa econômica positiva e com números significativos. O crescimento do PIB em 9% na comparação com o primeiro trimestre de 2009, um crescimento anualizado da ordem de 11,2%; o crescimento do emprego formal em 7,1% em relação ao ano passado, com a criação de 1,5 milhão de postos de trabalho neste primeiro semestre de 2010, são alguns entre muitos outros aspectos que demonstram o alcance das políticas implementadas como a valorização do salário mínimo, o fortalecimento do papel do Estado como indutor do desenvolvimento e a aplicação de recursos significativos nas política de alcance social. Mas é uma cenário contraditório. O Brasil ainda é um dos países com a maior desigualdade social do mundo.
Neste segundo semestre de 2010 vamos manter e intensificar a luta pelo fim do fator previdenciário. Ainda, está em nossa pauta a aprovação da política de valorização do salário mínimo, conforme negociado entre o Governo e as Centrais Sindicais, a discussão do marco regulatório do pré-sal. A reforma agrária, bandeira histórica da CUT, tem neste momento uma importante ação de debate com a sociedade que é o plebiscito pelo limite da propriedade da terra (informe em anexo), no qual toda a militância cutista deve se engajar.
O cenário econômico favorável e o aumento da produtividade das empresas coloca o desafio para avançarmos significativamente nas campanhas salariais neste segundo semestre. A CUT articulará as categorias em campanha salarial para discutirmos a organização de ações da campanha unificada e a elaboração de cláusulas conjuntas que avancem nos direitos dos trabalhadores.
IMPEDIR O RETROCESSO, AVANÇAR NAS MUDANÇAS – A disputa de 2010 está polarizada em torno de dois projetos antagônicos. A candidatura demotucana representa o que a classe trabalhadora brasileira sempre combateu. Já a candidatura de Dilma Rousseff, conforme expresso pela Direção Nacional da CUT (resolução maio de 2010), é a que dialoga com a nossa Plataforma, representando a continuidade da ruptura com o modelo neoliberal, aprofundando e consolidando o projeto democrático-popular. Conclamamos a toda a militância CUTista: impedir o retrocesso, avançar nas mudanças e conquistas para a classe trabalhadora! |
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