RSSYoutubeTwitter Facebook
Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


  03/11/2010
Edição Nº 1164 de 1º a 6 de novembro de 2010
ARTIGO

A força da mulher

Tudo é muito, mas muito difícil para uma mulher. Como é para um negro, um indígena, um catador de material reciclável, um morador de rua. Primeiro, elas precisam provar que são gente, que têm a mesma inteligência e capacidade que o homem, e que não são rivais, mas parceiras. Segundo, quando chegam a algum espaço, cargo ou posição relevante, vem logo a cobrança, diferente da feita para o homem: “Mas como? Já está há tanto tempo no governo e ainda não fez nada?” – “Só podia ser mulher, sem capacidade e sem experiência!” – “Mulher é mesmo desastrada. Tem que botar um homem no lugar”. Terceiro, se o seu lugar histórico é na cozinha, ‘no e do lar’, como podem elas hoje serem médicas, engenheiras, pedreiras, metalúrgicas, motoristas, e agora, até presidentas!

Em 2010, terceiro milênio, muitos espaços ainda estão vedados para as mulheres. No máximo, sua profissão é ser professora: ganha pouco e tem a paciência necessária. Quando estão em empregos ou funções iguais ao homem, seus salários continuam menores. Seu esforço para mostrar competência tem que ser duplo ou triplo.

As mulheres brasileiras só puderam votar em 1934, há menos de oitenta anos, portanto. Pobres e trabalhadores sempre serviram de bucha de canhão das elites de pensamento europeu e cabeça norte-americana. Ser escravo (ainda hoje, muitas vezes) fazia (faz, na prática) parte da rotina de casa. A mulher negra é servidora da patroa. A Universidade até há pouco era para poucos e bem situados na vida. O presidente Lula vem dizendo que uma das coisas mais importantes de seu governo é o fato de os humilhados e ofendidos históricos deste País terem recuperado ou conquistado sua auto-estima.

Pedro Tierra escreveu, no poema Os Filhos da Paixão: "Hoje, temos uma cara. Uma voz. Bandeiras./ Temos sonhos organizados./ Queremos um país onde não se matem as crianças/ que escaparam do frio, da fome, da cola de sapateiro./ Onde os filhos da margem tenha direito à terra,/ ao trabalho, ao pão, ao canto, à dança,/ às histórias que povoam nossa imaginação, às raízes da nossa alegria".

A forma de Lula governar é diferente. O Brasil que queremos não fala fino com Washington e nem grosso com Bolívia e Paraguai. Por isso, é ouvido e respeitado no mundo. Nunca antes na História desse país houve algo assim".

E as palavras da filósofa Marilena Chauí: "A minha geração viu um negro na presidência da África do Sul, um índio na presidência da Bolívia, um negro presidente dos Estados Unidos, um operário dirigindo o Brasil e verá uma mulher presidir o nosso País". Se assim é, assim será.

Selvino Heck – Membro da Coordenação Nacional do Movimento Fé e Política
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Versão em PDF

Edição Nº 1164 de 1º a 6 de novembro de 2010

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Tribuna Bancária
 
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ
  

 

Android cihazlariniz icin hileli apk indir adresi artik aktif bir sekilde hizmet içerir.
seks sohbet yapabileceginiz birbirinden guzel bayanlar telefonun ucunda sizleri yorumu. Üstün hd seks porno videolari itibaren bulunmakta.
Kayitli olmayan kileriler bilinmeyennumara.me isim soy isim sekilde sms ile bilgilendir.
Profesyonel ekip davul zurna istanbul arayan kisilerin kesinlikle kiralama yapabilecegi en guzel sitesi. Programsiz ve basit mp3 müzik programı sizler icin sitemizde bulunmaktadir.

Rua 24 de Maio 1289 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP 60020-001 (85) 3252 4266/3226
9194 - bancariosce@bancariosce.org.br

 

porn izle - sohbet telefon - sohbet hatti - porno - porno film
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
  www.igenio.com.br