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  26/03/2012
Edição Nº 1229 de 26 a 31 de março de 2012
SEGURANçA BANCáRIA

Pesquisa da CNTV e Contraf-CUT revela 1.591 ataques a bancos em 2011

A 2ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), aponta 1.591 ocorrências em 2011, uma média de 4,36 por dia. Desses casos, 632 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos).

A pesquisa foi divulgada na quarta-feira (21/3), dia nacional de luta por mais segurança nos bancos, durante entrevista coletiva na Assembleia Legislativa do Paraná, em Curitiba. Bancários e vigilantes realizaram manifestações em todo País, cobrando mais segurança para trabalhadores e clientes.

São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 538 ataques. Em segundo lugar aparece o Rio Grande do Sul, com 130, em terceiro a Bahia, com 112, em quarto o Paraná, com 98, e em quinto o Mato Grosso, com 91. O Ceará registou 49 ataques durante 2011.

O primeiro semestre de 2011 apresentou maior número de casos, quando ocorreram 838 ataques, sendo 301 assaltos e 537 arrombamentos. No segundo foram verificados 753 ataques, dos quais 331 assaltos e 422 arrombamentos. Em comparação com o primeiro semestre houve uma redução de 10,1% no total de ataques.

Os números foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo País. O levantamento contou com apoio técnico do Dieese. O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. O número de casos pode ser ainda maior devido à dificuldade de encontrar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem divulgadas pela imprensa.

“A realização dessa pesquisa nacional é fruto de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários, com o objetivo de apresentar uma radiografia da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade, bem como para a construção do projeto de lei de estatuto de segurança privada, no âmbito do Ministério da Justiça, a fim de atualizar com avanços a lei federal nº 7.102/83”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

“Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir de instrumento de análise e debate sobre medidas preventivas que precisam ser adotadas para a proteção da vida de trabalhadores e clientes, visando a redução imediata das ocorrências”, aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Estatísticas – “Lamentamos que a Febraban não faça estatística dos arrombamentos, pois esses também ocorrem em razão das instalações vulneráveis dos estabelecimentos e, mesmo sem a presença de bancários e vigilantes, geram insegurança e várias vezes provocam tiroteios e até mortes de policiais e transeuntes”, destaca Boaventura.

Mas o que a estatística da Febraban comprova é a importância das portas giratórias, instaladas no final dos anos 90 após muitas lutas dos trabalhadores e aprovação de leis municipais. A experiência revela que as portas giratórias têm sido eficientes na redução dos assaltos. “É importante garantir a instalação de portas giratórias, por meio da aprovação de leis municipais e estaduais”, salienta o diretor da Contraf-CUT. “Também queremos que esse equipamento seja item obrigatório no projeto de lei de estatuto de segurança privada, que está sendo elaborado pelo Ministério da Justiça para atualizar a lei federal nº 7.102/83”, ressalta Ademir.

Carência de investimentos dos bancos – Conforme estudo feito pelo Dieese da Contraf-CUT, com base nos balanços publicados de janeiro a setembro de 2011, os cinco maiores bancos lucraram R$ 37,9 bilhões e destinaram R$ 1,9 bilhão em despesas com segurança e vigilância. Na comparação com os números de 2010, constata-se uma queda de 5,45% para 5,20% na relação entre o lucro e os gastos com segurança. “Esses dados comprovam tecnicamente o que observamos há muito tempo: os bancos não priorizam a vida das pessoas, pois gastam muito pouco com segurança em comparação com os seus lucros estrondosos”, salienta Ademir.

“Está na hora de os bancos tratarem as despesas de segurança e vigilância como investimentos, colocando a vida das pessoas em primeiro lugar, a fim de acabar com essas mortes em assaltos, que também deixam inúmeros feridos e traumatizados”, aponta Boaventura.

Propostas dos vigilantes e bancários – Os trabalhadores querem porta giratória com detector de metais antes da sala de autoatendimento com recuo em relação à calçada onde deve ser colocado um guarda-volumes com espaços chaveados e individualizados; vidros blindados nas fachadas; câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como nas calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real e com imagens de boa qualidade para auxiliar na identificação de suspeitos; biombos ou tapumes entre a fila de espera e a bateria de caixas, com o reposicionamento do vigilante para observar também esse espaço junto com a colocação de uma câmera de vídeo, o que elimina o risco do chamado ponto cego; divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos; atendimento médico e psicológico para trabalhadores e clientes vítimas de assaltos, sequestros e extorsões; acesso ao autoatendimento das agências fora do horário de expediente somente com cartão eletrônico; escudos e assentos no interior das agências e postos de atendimento para os vigilantes; instalação de caixas eletrônicos somente em locais seguros; maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos.

Os trabalhadores ainda defendem a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento etc) como forma de desestimular os saques que muitos clientes efetuam para não pagarem tarifas.
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